De Psicologia Racional
Regis Mesquita

Vou voltar a
um assunto muito importante: o modelo de controle mental usado pela grande
mídia para sobreviver controlando sua mente.
Vamos dar
uma uma voltinha no tempo. Durante algum tempo, na Europa Feudal, foi direito
do senhor feudal desvirginar suas súditas recém casadas. Isto mesmo, a mocinha
casava e ia "para cama" com o senhor feudal enquanto seu marido
ficava aguardando. O senhor feudal escolhia as que ele queria e desprezava as
que ele não desejava. Você pensa que as famílias ficavam com raiva do senhor
feudal? Não, para elas era um orgulho ter a filha escolhida para ser
desvirginada por esta pessoa ilustre. O CONTROLE DA MENTE SEMPRE IMPLICA A CONCORDÂNCIA COM
AS PRÁTICAS DE INTERESSE DOS MAIS PODEROSOS.
Quando
observamos o passado é que entendemos o que acontece no presente. Ontem e
hoje, quem detém o poder tenta conquistar a concordância de quem
é espoliado.
Na era
moderna, a televisão e as redes sociais tem a função de criar as condições para
a concordância. Ela parte de três princípios: negativização,
ridicularização e punição.
1- negativização: a
mente sadia e carregada energeticamente torna-se autônoma, criativa e lutadora.
Para dominá-la, esta mente tem que ser desvitalizada, cansada, desiludida e
desviada para assuntos que gerem pouca satisfação. O primeiro passo é a
negativização, encher a mente destas pessoas com informações insignificantes
negativas. Vale tudo: um barco que vira em outro continente, uma árvore que
cai, qualquer acidente que acontece, etc. É importante ampliar qualquer
problema: há alguns anos atrás surgiu a gripe suína; previu-se dezenas de
milhões de infectados. Nada disso aconteceu; logo este problema foi substituído
por outro, depois por outro e assim por diante. A mensagem que deve ser passada
é que tudo é imperfeito, inseguro, perigoso, etc. Para disfarçar algumas
mensagens "positivas" são mescladas. A mente negativizada cansa e fica
alienada. A mente negativizada fica compulsivamente procurando fora
dela novidades e "soluções" para resolver "seus problemas".
2- ridicularização: quem
estuda é nerd bobão, os professores são idiotas, o policial correto não
consegue combater o crime, quem compra a roupa da moda é poderosa (quem não
compra é bobo), etc. O mesmo acontece quando o dinheiro público é investido em
programas sociais.
Vou usar o exemplo do Bolsa
Família. Os beneficiários do programa estudam MAIS, trabalham
MAIS, tem MENOS filhos e vivem melhor. Mesmo assim é motivo de
chacota. Uma das chacotas é esta abaixo:

A verdade: o programa Bolsa Família custa aproximadamente 15
bilhões de reais por ano. Os benefícios fiscais para grandes empresas e grandes
fortunas custam mais de 10 vezes isto. São regras e mais regras gerando estes
benefícios (para quem não precisa) que a mídia jamais divulga.
Uma delas: o grande empresário pega seu helicóptero e vai para uma festa. A
classe média PAGA parte do gasto com combustível, piloto, etc. VOCÊ JÁ VIU
ALGUÉM RECLAMANDO DISTO NA INTERNET?
A situação é simples: a mente negativa tem que ter algo para
reclamar e brigar contra. A mídia foca e persiste em assuntos para gerar a
CONCORDÂNCIA. Com a mente cansada e desvitalizada, o cidadão reclama e conversa
sobre o que a mídia foca e concorda com quase tudo.
3- Punição: a punição acontece de várias formas. Quase
sempre ela está implícita nos valores ideológicos divulgados pela
sociedade. Era motivo de orgulho ser escolhida pelo senhor feudal para ser
desvirginada. Quando o marido desvirginava a esposa era motivo de vergonha,
pois ela havia sido desprezada. Esta ideologia fazia com que a própria família
ficasse dependente emocional do senhor feudal. A forma
mais comum de punição acontece quando as pessoas criam dependência emocional de
algo. Recentemente uma revista fez uma reportagem sobre o bairro mais
violento de São Paulo; uma mulher pobre disse que não usava o Orkut porque era
coisa de pobre. Ela tinha conta no Facebook, porque era coisa de rico. Ela tem
vergonha dela mesma, esta vergonha e insatisfação consigo é uma das
facetas da dependência emocional de tudo o que é externo a si mesmo.
Urgente: desligue a televisão, esvazie a mente, ame mais, faça
carinho e amor, pratique a caridade e cultue a amizade. Priorize quem você ama,
perdoe e tenha paciência. Liberte sua mente, para que você não seja
mais um dependente emocional.
Olá Aroldo! Um artigo atual e deixa eu te dizer que é fundamental uma pessoa compreender bem as tuas palavras.
ResponderExcluirEu fiz um post sobre os hábitos dos milionários e a maior surpresa foi ver que quem chegou lá não se importa com a Televisão, pelo contrário.
grande abraço
Olá Pastor,
ExcluirPrimeiramente, obrigado pela visita.
Eu abandonei o hábito de ver televisão há pouco tempo, inclusive os telejornais de que tanto gostava, e uma posso afirmar que me tornei uma pessoa bem mais produtiva e feliz.
Esse artigo chama atenção porque evidencia que nos principais telejornais do ta tv brasileira cada notícia e cada opinião tem um interesse por traz. O exemplo mais recente foi a pressão pela alta dos juros (interesse dos bancos, patrocinadores de tais jornais) argumentando com o perigo da inflação que, diga de passagem, e está controlada e não estoura a meta há mais de dez anos. Veja que nem os programas humorísticos escapam, um exemplo é o Zorra Total ridicularizava a presidente semanalmente, mas foi só o escândalo de corrupção no metrô de um governo aliado da emissora vir a tona e o trem do Zorra Total saiu do ar e isso bem na hora que a piada passava a ter graça.
Não bastasse isso, temos que nos precaver até com recomendações de compra pelas corretoras de valores porque muitas delas faz essa recomendação exatamente quando já comprou bastante e pretende desfazer dos papeis com a colaboração de alguns incautos.
Grande abraço
Muita gente vai na onda dos "analistas", só lê os boatos e faz a festa de corretoras e manipuladores em geral.
ResponderExcluirSeu post foi muito bom, esse tipo de coisa serve para desmistificar a bolsa empresário paga pelo BNDES da qual quase ninguém fala.
Viva o Bolsa Família.rssss