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Planilha Básica para Investimento em Ações

Para um melhor desempenho do investidor em ações na Bolsa de Valores é primordial saber se está ganhando ou perdendo dinheiro e, para is...

sábado, 23 de novembro de 2013

Estou Torcendo para a Próxima Crise Chegar, Diz Bilionário

Luiz Barsi, um dos maiores investidores da Bolsa de valores



Provavelmente se você encontrasse o senhor da foto acima andando tranquilamente pelo centro de São Paulo não daria nada por ele. Trata-se de Luiz Barsi, o homem que tem um bilhão de reais investido na Bovespa.
Esta semana ele deu uma entrevista à revista Exame que vale a pena ser transcrita.




Estou torcendo para a próxima crise chegar, diz bilionário

Por Marcelo Poli,

Luiz Barsi tem mais de R$1 bilhão na Bovespa; em entrevista a EXAME.com, ele contou como construiu sua fortuna e criticou os clichês do mercado.

São Paulo – Quase que diariamente, por volta da 11 horas da manhã, Luiz Barsi Filho chega de metrô ao seu escritório, no tumultuado centro de São Paulo. Por lá, ele fica até às 14 horas - tempo suficiente para acompanhar o que acontece na Bovespa – e vai para casa. Na volta, Barsi se perde no meio da multidão do centro da cidade, vestindo suas roupas simples, jornal embaixo do braço e cumprimentando os muitos conhecidos do centrão. Eis a vida de um legítimo bilionário.

A história de Barsi poderia facilmente conduzir um livro de educação financeira, ou até mesmo de autoajuda. EXAME.com conversou com o aposentado de 74 anos que começou sua carreira como engraxate, se formou em economia e direito e que, atualmente, é um dos maiores investidores pessoa física da Bovespa.
Com mais de 1 bilhão de reais na Bolsa, Barsi deixou de precisar trabalhar desde que tinha 50 anos. Atualmente, ele colhe os frutos (ou dividendos) de uma estratégia que ele mesmo desenvolveu, baseada em duas premissas: disciplina e paciência. Confira a entrevista:
EXAME.com - Como você começou a ganhar dinheiro na Bolsa de valores?
Barsi - Eu tinha um amigo insistente que sempre me dizia: “Barsi, você precisa fazer um plano de previdência privada”. Eu tinha apenas 20 anos. Nesta época, já me interessava pela Bolsa e comecei um trabalho com carteira de ações. Comprei ações durante 30 anos. Mas, no fundo, acho que elaborei aquele trabalho de avaliação de ações para convencer esse meu amigo chato de que a previdência da qual ele tanto falava era um grande mico. Além disso, elaborei a estratégia para me defender no futuro. Em 1970, o camarada se aposentava como um executivo e, 10 anos depois, já estava vivendo como um indigente. Hoje em dia, as pessoas já se aposentam como indigentes. É uma vergonha.
EXAME.com - Como era este estudo sobre ações?
Barsi - Chamava-se Ações Garantem o Futuro. Eu fiz uma avaliação criteriosa como poucos analistas fazem. Eu peguei todos os setores e fui avaliando a perenidade de cada um deles. Fui tirando minhas conclusões. Cheguei à conclusão de que havia alguns setores que tinham boas condições de perenidade, como: alimentos, saneamento, energia, mineração e siderurgia. Celulose era interessante também. Após elencar os setores que eu considerava mais promissores, eu listei todas as empresas de capital aberto que pertenciam a eles. Nesta época eu já tinha algumas ações, mas não tinha este conceito de garimpagem ainda.
EXAME.com - E como esse conceito surgiu?
Barsi - Quando entramos na Bolsa, ouvimos muito a tal frase: “O negócio é comprar na baixa e vender na alta”. É a maior bobagem! Esses poetas do mercado se esquecem de dizer que é extremamente difícil colocar essa teoria em prática. Não dá pra depender disso para se ganhar dinheiro na Bolsa. Percebi também que, ao ficar operando apenas papéis, eu só estava gerando lucro para a Bovespa e para a corretora. Eu era um mero patrocinador da Bovespa, e não dos meus recursos. Eu precisava fazer o dinheiro trabalhar pra mim, entende?
EXAME.com - E, na prática, como se deu essa mudança?
Barsi - Eu fiz a tal lista dos setores e fui priorizando o resultado obtido por cada empresa. Eu cheguei à melhor empresa. Era uma companhia chamada Anderson Clayton, de capital externo. A ação custava 50 e poucos centavos e pagava um dividendo de 12 centavos. Foi aí que comecei a perceber que comprando as ações todos os meses, com o que me sobrava de dinheiro do meu salário de auditor, eu teria uma aposentadoria interessante. Conversando com o então vice-presidente da Anderson Clayton, falei sobre meu objetivo. Ele arregalou os olhos e disse: “Barsi, a Anderson Clayton é uma ótima empresa, mas você por acaso sabe quem preside ela? São duas velhinhas de 80 anos, meu caro. Eu não sei quanto tempo elas vão resistir aos assédios de outras empresas que querem comprar a companhia. Eu acho problemático você comprar papéis para um período de 30 anos”. Com isso, pulei pra próxima da minha lista: uma empresa chamada CESP.
EXAME.com – E então? 
Barsi - A minha primeira meta era ter 100 mil ações da CESP. É importante estabelecer metas. Quando eu cheguei a ter 1 milhão de ações da CESP eu percebi que já tinha uma aposentadoria gorda. A CESP tinha um valor nominal de 1 e custava 60 centavos na Bolsa. Mas o principal elemento que eu considerava era o dividendo. A CESP pagava muito bem. Tinha ainda uma bonificação anual. Por exemplo, se você comprasse 10.000 ações, no ano seguinte, você ganhava 10% de bonificação, ou seja, 1.000 ações de presente. Eu sempre reinvestia essa bonificação e, com isso, a estratégia que eu havia montado se auto alimentava. Sempre fui cumprindo metas. Eu não me importo com o patrimônio que tenho em ações, mas sim com os meus dividendos. Tenho dois critérios importantes para investir: disciplina e paciência.
EXAME.com - O que você tem atualmente no portfólio?
Barsi - Tenho bastante Ultrapar, sou o maior acionista pessoa física do Banco do Brasil, tenho Klabin, 13,5% da Eternit. Tenho ainda 10,5% das ordinárias e 10% preferenciais da Unipar Carbocloro, que são papéis que já custaram 4 reais e, hoje em dia, valem centavos, mas acredito que vão retomar. Tenho Suzano e Eletropaulo também.
EXAME.com - O que está barato na Bovespa atualmente?

Barsi - 
Unipar Carbocloro está de graça. Sabesp, Suzano, Eletrobras (preferencial), Cemig e Aes Tietê. Tudo isso está barato.

EXAME.com - Ações de blue chips, como Petrobras e Vale, não atraem você?
Barsi – De jeito nenhum. A maioria dos meus amigos me pergunta por que eu não tenho ações da Petrobras e eu respondo: “Eu invisto em petróleo sim, mas não em Petrobras. Tenho ações da Ypiranga”. E quando eles me perguntam o motivo, eu explico a eles que a Petrobras poderia funcionar com 20 mil funcionários, mas funciona com absurdos 200 mil. A Ypiranga deveria funcionar com 20 mil e tem 5 mil. Eu observo muito as filosofias das companhias. Não tenho nada com estas gigantes do mercado. Eu também tenho algumas regras estabelecidas na minha cabeça. Por exemplo, toda empresa de aviação nasce pra quebrar, toda empresa de turismo nasce para quebrar, toda empresa que vende eletrodomésticos a prazo nasce pra quebrar. Tenho parente que quebrou com ações da GOL, fazendo burradas com operações a termo. Em operações como essa, você até pode se arriscar, mas faça isso dentro de certos limites e com papéis que não sejam lixos.
EXAME.com - Você opera com termo ou opções?
Barsi - De jeito nenhum. Não compro vento.

EXAME.com - Você prega muito a disciplina ao investir. Como é essa disciplina na prática?
Barsi - Nunca compre ações com o dinheiro que você poderá precisar em breve. Use aquele dinheiro que sobrou e que não terá um destino. Examine bem os fundamentos da empresa e conheça-a bem. Veja o histórico de dividendos, sua saúde financeira, a perspectiva daquele setor, o comprometimento do gestor. Seja chato. Veja quanto a empresa vale em relação ao que ela tem. Poxa, se tem uma empresa que está valendo 1 real e seu patrimônio é de 2 reais, compre logo, caramba! O mercado é muito traiçoeiro. Tenho um amigo que, por sete anos, ganhou muito dinheiro com ações e começou a gastar demais. Foi uma festa só. Comprou um Audi, uma casa em condomínio na praia, além de outros luxos. Bastou uma queda mais forte do mercado para ele voltar ao zero e vender seus luxos pra honrar suas dívidas. Nunca venda ações por necessidade. Com disciplina e paciência é impossível perder dinheiro com ações. Outra regra importante é: nunca comprar uma dica.

EXAME.com - Já comprou alguma dica?
Barsi - Sim, num IPO. Eu, com outros gestores, entramos na abertura de capital da Renar Maçãs. Eu não conhecia nada sobre maçãs. Peguei meu carro e fui até o circuito da maçã, na região das serras gaúchas. Entrei na operação, comprei as ações e quebrei a cara. Assisti a um grande prejuízo devido à má gestão. A terra daquela região se valorizou muito, já as ações despencaram. Atualmente, o papel vale centavos. Foi um grande aprendizado. Aliás, hoje estou fora de qualquer IPO.
EXAME.com - Por quê?
Barsi - Acho um absurdo como algumas operações acontecem aqui no Brasil. Já vi IPOs de construtoras nos quais o dinheiro não foi para o caixa da empresa, e sim, para o empresário. Os responsáveis por regular o mercado deveriam ser mais atentos a isso. IPO tem de capitalizar a empresa, não o empresário ou fundo envolvido. Estou fora de qualquer IPO.

EXAME.com - Como investidor, como você se comportou durante a última grande crise, quando o Ibovespa foi abaixo de 30 mil pontos?
Barsi - Perdi bons milhões nesta época, mas apenas do patrimônio investido e, como lhe disse, isso não me importa. Mais cedo ou mais tarde as ações sobem novamente, nem me preocupo com isso. Crises econômicas são fantásticas para se ganhar dinheiro. Eu torço para que sempre existam crises na Bolsa, como aquela de 2008. Naquela época eu comprei bastante Banco do Brasil (a 11 reais) e Klabin (a 2,50 reais). Dá uma olhada no preço destas ações atualmente.
EXAME.com - Só investe no médio ou longo prazos?
Barsi - Não. Isso seria entediante. Tenho 47 anos de mercado e sei quando um papel está barato ou caro demais. Quando está barato, vou lá e compro. Eu tenho um certo capital para “brincar” na Bolsa.
EXAME.com - Pode dar um exemplo de alguma operação recente?

Barsi - 
Olhe, eu comprei 100 mil ações da Oi no dia 7 de outubro, investindo algo em torno de 355 mil reais. No dia 11, eu vendi todas por 404 mil reais. Quase 50 mil reais de lucro. No dia 8 do outubro, comprei 26 mil ações da Sabesp, pagando 567 mil reais. Vendi no dia 15, resgatando 590 mil reais. Tem algum investimento melhor do que bolsa de valores?
EXAME.com - O que você acha da análise técnica de ações?
Barsi - Gráfico é futurologia; adivinhação. Eu não acredito. Você conhece algum analista rico?

EXAME.com - Nem na análise fundamentalista?
Barsi - O analista fundamentalista é um “Yes man”. Ele nunca vai falar pra você a realidade que eles gostaria de falar. Ele diz coisa baseadas em interesses. Vamos voltar uns 3 anos no tempo e lembrar dos analistas recomendando com a maior convicção do mundo as ações do Grupo EBX. Todos os grandes recomendaram – e todos os pequenos também. Pergunte se eu comprei. Claro que não. Me lembro de um relatório do Banco do Brasil recomendando a compra de OGX a 32 reais. Isso é uma baita irresponsabilidade. 
EXAME.com - Aliás, já comprou alguma ação do Grupo EBX?
Barsi - Disso, eu não quero nem ouvir falar. Nunca comprei e nunca recomendei. Isso é fantasia. Eu compro perspectiva de resultados. Eike Batista para mim é uma grande fantasia, assim como outros por aí. Estes papéis são pura especulação. Quem entra na Bovespa para especular, nunca ficará rico. Já lhe disse: eu não compro vento.


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Como Entrar na Bolsa de Valores




No início pensei que iria ganhar muito dinheiro na bolsa, mas foi bastou alguns "violinos" para me decepcionar com a renda variável. Depois de estudar um pouco, descobrir a necessidade de se ter uma estratégia e a que mais me adaptei foi a Buy and Holder. 

O Bastter postou um vídeo muito interessante para quem ainda não tem muito conhecimento nem experiência com investimento em renda variável e, apesar de dos poucos minutos,  a estratégia Buy and Holder é apresentada com bastante precisão.

Os principais tópicos do vídeo são:

1. Renda variável varia
A renda variável varia tanto para cima como para baixo, isso é natural. Por isso se chama renda variável. No longo prazo a bolsa tende a seguir os fundamentos, no curto prazo é o fluxo de capital que determina a cotação do papel.

2. Entrar devagar
Entre devagar com pouco dinheiro e ganhe experiência com o tempo para, só depois, alçar voos mais altos.

3. Proteja seu patrimônio
Na bolsa tanto é muito fácil ganhar muito como perder muito, para quem não tem muita experiência o ideal é seguir ganhando pouco. A vitória na bolsa se resume a pequenos ganhos constantes.

4. Comprar ações para ser sócio
No início, o ideal entrar na bolsa para ser sócio. Ser trade requer mais experiência, conhecimento do funcionamento da bolsa de valores e uma reserva em dinheiro.

5. Diversifique
Com a diversificação, se algo der errado com alguma empresa o prejuízo será pequeno. Lembre-se, algo sempre vai dar errado.

6. Pensar em lucros
Esqueça as oscilações, foque nos lucros das empresas. O que determina o valor das ações para o sócio é o lucro da empresa.

7. Monte uma carteira de ações
Monte uma carteira, mesmo que não invista em algumas empresas no início, estabeleça percentuais que cada uma delas terá na carteira e vai comprando um pouco por mês. 

8. Reaplique os dividendos
O pequeno investidor deve reaplicar os dividendos, que não precisa ser necessariamente reinvestidos na empresa que pagou o provento.

9. Custos e Impostos
Aproveite os benefícios fiscais oferecidos para o pequeno investidor e evite o pagamento de tributos.

10. Stop
Não existe stop nem realização de lucros para sócio, isso é conceito de trade. Se a empresa não tem mais valor busque outra.

11. Dedique ao seu trabalho
Não deixe que a bolsa ocupe demais a sua vida a ponto de prejudicar o seu trabalho, sua principal fonte de renda. Bolsa não é para fazer dinheiro, é para remunerar o capital do seu trabalho, mais uma opção de investimento.

12. Pratique esportes
Cuide de sua saúde e não deixe que a bolsa prejudique sua vida pessoal.

13. Acompanhe os balanços das empresas de sua carteira
Há vários sites para acompanhar o desempenho das empresas listadas na bolsa, o Bastter recomenda seu próprio site que dispõe de vários recursos para isso.

Bons investimentos!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Tem certeza de que é você quem controla sua mente?

De Psicologia Racional

Regis Mesquita



Vou voltar a um assunto muito importante: o modelo de controle mental usado pela grande mídia para sobreviver controlando sua mente.
Vamos dar uma uma voltinha no tempo. Durante algum tempo, na Europa Feudal, foi direito do senhor feudal desvirginar suas súditas recém casadas. Isto mesmo, a mocinha casava e ia "para cama" com o senhor feudal enquanto seu marido ficava aguardando. O senhor feudal escolhia as que ele queria e desprezava as que ele não desejava. Você pensa que as famílias ficavam com raiva do senhor feudal? Não, para elas era um orgulho ter a filha escolhida para ser desvirginada por esta pessoa ilustre. O CONTROLE DA MENTE SEMPRE IMPLICA A CONCORDÂNCIA COM AS PRÁTICAS DE INTERESSE DOS MAIS PODEROSOS.
Quando observamos o passado é que entendemos o que acontece no presente. Ontem e hoje, quem detém o poder tenta conquistar a concordância de quem é espoliado.
Na era moderna, a televisão e as redes sociais tem a função de criar as condições para a concordância. Ela parte de três princípios: negativização, ridicularização e punição.
1- negativização: a mente sadia e carregada energeticamente torna-se autônoma, criativa e lutadora. Para dominá-la, esta mente tem que ser desvitalizada, cansada, desiludida e desviada para assuntos que gerem pouca satisfação. O primeiro passo é a negativização, encher a mente destas pessoas com informações insignificantes negativas. Vale tudo: um barco que vira em outro continente, uma árvore que cai, qualquer acidente que acontece, etc. É importante ampliar qualquer problema: há alguns anos atrás surgiu a gripe suína; previu-se dezenas de milhões de infectados. Nada disso aconteceu; logo este problema foi substituído por outro, depois por outro e assim por diante. A mensagem que deve ser passada é que tudo é imperfeito, inseguro, perigoso, etc. Para disfarçar algumas mensagens "positivas" são mescladas. A mente negativizada cansa e fica alienada. A mente negativizada fica compulsivamente procurando fora dela novidades e "soluções" para resolver "seus problemas".
2- ridicularização: quem estuda é nerd bobão, os professores são idiotas, o policial correto não consegue combater o crime, quem compra a roupa da moda é poderosa (quem não compra é bobo), etc. O mesmo acontece quando o dinheiro público é investido em programas sociais. 
Vou usar o exemplo do Bolsa Família. Os beneficiários do programa estudam MAIS, trabalham MAIS, tem MENOS filhos e vivem melhor. Mesmo assim é motivo de chacota. Uma das chacotas é esta abaixo:




A verdade: o programa Bolsa Família custa aproximadamente 15 bilhões de reais por ano. Os benefícios fiscais para grandes empresas e grandes fortunas custam mais de 10 vezes isto. São regras e mais regras gerando estes benefícios (para quem não precisa) que a mídia jamais divulga. Uma delas: o grande empresário pega seu helicóptero e vai para uma festa. A classe média PAGA parte do gasto com combustível, piloto, etc. VOCÊ JÁ VIU ALGUÉM RECLAMANDO DISTO NA INTERNET?
A situação é simples: a mente negativa tem que ter algo para reclamar e brigar contra. A mídia foca e persiste em assuntos para gerar a CONCORDÂNCIA. Com a mente cansada e desvitalizada, o cidadão reclama e conversa sobre o que a mídia foca e concorda com quase tudo.
3- Punição: a punição acontece de várias formas. Quase sempre ela está implícita nos valores ideológicos divulgados pela sociedade. Era motivo de orgulho ser escolhida pelo senhor feudal para ser desvirginada. Quando o marido desvirginava a esposa era motivo de vergonha, pois ela havia sido desprezada. Esta ideologia fazia com que a própria família ficasse dependente emocional do senhor feudal. A forma mais comum de punição acontece quando as pessoas criam dependência emocional de algo. Recentemente uma revista fez uma reportagem sobre o bairro mais violento de São Paulo; uma mulher pobre disse que não usava o Orkut porque era coisa de pobre. Ela tinha conta no Facebook, porque era coisa de rico. Ela tem vergonha dela mesma, esta vergonha e insatisfação consigo é uma das facetas da dependência emocional de tudo o que é externo a si mesmo.

Urgente: desligue a televisão, esvazie a mente, ame mais, faça carinho e amor, pratique a caridade e cultue a amizade. Priorize quem você ama, perdoe e tenha paciência. Liberte sua mente, para que você não seja mais um dependente emocional.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cotação do Dólar e de Outras Moedas em Tempo Real na Planilha do Google Finance



Inserir a cotação do dólar e de outras moedas em tempo real na planilha do Google é muito fácil porque a função GoogleFinance também faz essa conversão.


Além da cotação em tempo real é possível consultar um histórico de preços entre duas datas ou a cotação em uma data específica de acordo com a cotação fornecida pelo Banco Central.

Para consultar a cotação do dólar em tempo real use os atributos "currency" e  "average" =GoogleFinance("CURRENCY:USDBRL";"average") ou simplesmente =GoogleFinance("USDBRL").



ou




Para se consultar o histórico de cotações da moeda em um intervalo de tempo use: =GoogleFinance("símbolo";"atributo";"start_date";"end_date";"intervalo") em uma célula da planilha, onde símbolo é a combinação entre a moeda que se busca a cotação (USD) e a em que moeda quer a cotação (BRL). Atributo é o tipo de informação, que neste caso, vamos usar o preço de fechamento (close), "start_date" é a data do início do histórico, "end_date" a data do fim e "intervalo" é o tempo entre uma cotação e outra que poderá ser diário ("1") ou semanal ("7"). 

Para se buscar o histórico de cotações diárias do dólar em real entre 1/2/2013 e 15/2/2013 a função dever ser redigida assim: =GoogleFinance("usdbrl";"close";"1/2/2013";"15/2/2013";"1"), lembrando que símbolo, atributo, datas e intervalo devem ser anotas entre aspas e separados um do outro por ponto e vírgula.





Para se buscar a cotação do dólar em uma data específica bata usar a função =GoogleFinance("USDBRL";"close";"date") que, por exemplo, usaremos o preço de fechamento de 1 de outubro de 2010, véspera do primeiro turno das eleições presidenciais, onde a função ficaria assim: =GoogleFinance("USDBRL";"close";"1/10/2010").





Agora que conhecemos a função de conversão do dólar em real, podemos utilizá-la para converter outras moedas, lembrando-se de mudar o símbolo para a moeda a ser convertida e em que moeda converter, por exemplo, USDBRL (para converter dólar em real), BRLUSD (para converter real em dólar), EURBRL (para converter euros em real), EURUSD (para converter euro em dólar) ou JPYBRL (para converter iene em real).



Dessa forma, é possível converter qualquer valor na moeda que desejar. Veja mais códigos de moedas e seus respectivos países na Wikipedia.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Planilha do Google com Cotações de Ações em Tempo Real






Recentemente o Google anunciou a adição de dados da Bovespa no Google Finance garantindo aos usuários cotações mais atualizadas e abrindo um leque de possibilidades de uso da planilha do Google Drive.

Com a função GoogleFinance em planilhas do Google é possível manter facilmente o controle de cotações e de outros dados relevantes para sua carteira de ações com informações diretamente da Bovespa em tempo real, na realidade com delay de quinze minutos. Esse pequeno atraso, no entanto, não atrapalha quem busca o acompanhamento da carteira em relação às cotações da bolsa de valores.

Para usar a função GoogleFinance, insira a fórmula na célula da planilha desejada: =GoogleFinance("simbolo";"Atributo") onde "símbolo" representa o símbolo da ação da companhia que se deseja procurar os dados e "atributo" representa o tipo de dado do mercado que se busca informações. Se o atributo for deixado em branco, o preço da ação será preenchido na célula por padrão, por exemplo, =GoogleFinance("ciel3").










A planilha do Google também oferece recurso para se verificar o pico da cotação em 52 semanas para uma determinada ação onde basta inserir a o atributo "high52", por exemplo, =GoogleFinance("petr4";"high52") .







Certifique-se de colocar o símbolo e o atributo entre aspas para que a fórmula para calcule corretamente. 



O preço de pico em 52 semanas para a Petrobras será mostrado na célula em que a fórmula foi inserida. Também é possível aplicar a fórmula para uma lista maior de símbolos e atributos a fim de obter outros dados para várias outras ações. Em vez de digitar a fórmula como antes, basta clicar na célula do primeiro símbolo na lista, que neste caso, é bbas3 e em seguida, é feita uma referência à célula com o nome do atributo desejado, neste caso, o preço.




Para facilitar o preenchimento das células é possível congelar a linha e a coluna desejada e arrastar a fórmula e aplicá-la em todas as outras linhas referentes a outras ações. Dessa forma, quando se aplica a fórmula para todas as outras células os resultados são preenchidos.




Outro recurso interessante é o que possibilita a obtenção do histórico de preços de um determinado período - =GoogleFinance("símbolo";"atributo";"data_inicial";"data_final";"intervalo") - ou preço de uma ação em determinada data - =GoogleFinance("símbolo";"close";"data") - e, neste caso, será usado o preço de fechamento de BBAS3 em 1º de março de 2013, como se observa abaixo.






Para se obter o histórico de preços basta inserir a data inicial e a final como no exemplo abaixo, lembrando que "1", no final da fórmula, refere-se a preço diário que poderá ser substituído por "7" para buscar o preço semanal. 




Ou, por exemplo, as vinte últimas (ou quantas você preferir) cotações de determinada ação: =GoogleFinance("bbas3";"close";workday(Today();-20);Today())







Também é possível verificar o valor do índice bovespa na planilha do Google e para isso, basta substituir o símbolo da ação por "ibov".





ou




E não para por aí, além das ações o GoogleFinance também oferece cotações de ETFs, FIIs, ADRs e Moedas. Veja abaixo o exemplo da cotação de uma ETF:



Aqui estão mais alguns exemplos de atributos que você pode usar na função GoogleFinance de acordo com a informação buscada: 


  • price: preço de mercado da ação, por exemplo: =GoogleFinance("vale5";"price") 
  • priceopen: o preço de abertura da ação para o dia atual 
  • high: o preço mais alto em que a ação foi negociada para o dia atual 
  • low: o menor preço negociado para a ação do dia atual . 
  • volume: número de ações negociadas deste papel para o dia atual . 
  • marketcap: valor de mercado da empresa. 
  • tradetime: a última vez que a ação foi negociada. 
  • datadelay: o atraso nos dados apresentados para a ação usando a função GoogleFinance, que no caso é de 15 minutos. 
  • volumeavg: o volume médio de negócios da ação. 
  • pe: PL, preço da ação dividido pelo lucro por ação (LPA). 
  • eps: LPA, o lucro por ação. 
  • high52: maior cotação da ação nas últimas 52 semanas (12 meses). 
  • low52: menor cotação da ação nas últimas 52 semanas (12 meses). 
  • change: a mudança no preço da ação desde o fechamento de ontem. 
  • changepct: a variação percentual no preço da ação desde o fechamento de ontem. 
  • closeyest: preço de fechamento de ontem deste papel. 
  • shares: o número de ações em circulação no mercado. 
  • currency: a moeda na qual a ação é negociada. 

Principais funções usadas neste post:

  • =GoogleFinance("ciel3")
  • =GoogleFinance("petr4";"high52")
  • =GoogleFinance("bbas3";"price")
  • =GoogleFinance("bbas3";"close";"1/3/2013")
  • =GoogleFinance("petr4";"all";"7/1/2013";"16/1/2013";"1")
  • =GoogleFinance("bbas3";"close";workday(Today();-20);Today())

Veja também:
Planilha Básica para Investimento em Ações
Cotação do Dólar e de Outras Moedas em Tempo Real na Planilha do Google


sexta-feira, 26 de julho de 2013

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Estados Unidos do Brasil



O nosso eterno candidato pensa tanto nos Estados Unidos da América que são sabia que o nosso país mudou de nome há algum tempo.

Dilma sanciona lei que cria quatro universidades federais

Dilma sanciona lei que cria quatro universidades federais

05/06/2013 - 19h39
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (5) lei que cria mais quatro universidades federais no país: a do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), do Oeste da Bahia (UFOB), do Sul da Bahia (UFESBA) e do Cariri (UFCA), no Ceará. Juntas, as quatro instituições terão 145 cursos e abrirão 38,3 mil novas vagas para estudantes.
Segundo Dilma, as novas instituições de ensino superior no Norte e Nordeste do país terão papel relevante na redução das desigualdades regionais. “Quando fizemos esse processo de seleção, olhamos muito esse problema da capacidade de irradiação que aquela universidade tem numa determinada região. Acreditamos que as potencialidades de uma região se desenvolvem e se expandem quando se cria naquela população formação educacional capaz de tornar essa educação em elemento transformador da realidade”, disse a presidenta, em discurso após sancionar a criação das universidades.
Em 2002, segundo números do governo, havia campi de universidades federais em 114 municípios, número que passou este ano para 275. “São municípios que respondem por uma parcela significativa da população brasileira, mas não significa que devamos parar por aqui. Esse processo vai continuar, será complementado pelas escolas técnicas, pelos institutos federais”, acrescentou Dilma.
Com as quatro novas instituições, o número de universidades federais no país chegará a 63, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
A Universidade Federal do Cariri terá 27 cursos e deverá receber 6,5 mil estudantes, com campi nos municípios Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato.
Com a Universidade Federal do Oeste da Bahia, além da sede em Barreiras, haverá campi em Bom Jesus da Lapa, Barra e Santa Maria da Vitória. Ao todo, serão 35 cursos e 7,9 mil estudantes.
A Universidade Federal do Sul da Bahia terá 36 cursos para 11,1 mil estudantes na sede, em Itabuna, e noscampi dos municípios de Porto  Seguro e Teixeira de Freitas.
Na Região Norte, a  Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará terá campi em Marabá, Rondon do Pará, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu e Xinguara. A nova instituição poderá receber 12,8 mil estudantes e oferecerá 47 cursos.
Edição: Nádia Franco//A matéria foi ampliada às 18h010 e o título, ampliado no mesmo horário
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